Estimulador de Apetite Infantil: Tudo Que você Precisa Saber!

Thaís Martiniano
Thaís Martiniano
Atualizado 01 de agosto 2021

Seus pequenos estão com problemas para comer e você não sabe o que fazer? Então, neste artigo a gente te conta tudo sobre estimuladores de apetite e como eles podem te ajudar na alimentação dos seus filhos. Vale a pena acompanhar a leitura até o final!

A diminuição do apetite das crianças pode ter diferentes causas e precisa ser observada com cuidado. Em alguns casos pode ser um processo normal do corpo, em outros indícios de doenças. Então, os estimulantes podem ser utilizados como uma maneira de melhorar a alimentação, mas também exigem atenção e cuidado na hora do uso.

Por isso, se você quiser saber quais os cuidados básicos que precisa ter e como funcionam os estimulantes, este é o artigo certo! Aqui vamos te mostrar tudo o que você precisa saber para usar os estimulantes e ajudar na alimentação dos seus filhos. Se bateu a curiosidade, é só continuar lendo o texto até o fim para saber como melhorar a alimentação do seu pequeno!

Quando o estimulador de apetite é indicado

O estimulador de apetite é indicado em algumas situações nas quais as crianças têm problemas por falta de nutrientes. Por exemplo, crianças com anemia e que se alimentam mal podem precisar de uma ajudinha na hora de comer. Além disso, outras doenças também podem ter um tratamento de suporte com esses estimuladores.

Porém, vale lembrar que não é só porque uma criança come pouco que precisa dessa intervenção. Algumas vezes pode ser um processo natural do corpo, e as mamães se desesperam porque o filhote não come tanto quanto acreditam que deveria. Estar em dia com o pediatra e o nutricionista é importante para saber se existe ou não a necessidade.

Portanto, para começar a usar esse tipo de medicamento são necessários vários exames. Somente uma avaliação clínica completa pode identificar se existe uma falta de nutrientes importantes. Assim, não deixe sempre de manter o acompanhamento médico das crianças em dia.

Por que os estimuladores de apetite causam sonolência

Um dos motivos principais para que os estimuladores de apetite sejam usados com cuidado são as reações adversas. Como esses medicamentos normalmente são da classe dos anti-histamínicos, podem gerar efeitos prejudiciais para o desenvolvimento das crianças, principalmente em idade escolar.

Os anti-histamínicos são popularmente conhecidos como antialérgicos. Eles atuam no processo inflamatório causado pelas alergias, diminuindo os sintomas (inchaço, vermelhidão, coceira). Porém, eles também agem em outras áreas, já que a histamina participa no mecanismo de controle da fome.

Por isso, eles causam aumento do apetite em quem faz uso desses medicamentos. Por outro lado, também podem promover reações como sonolência (quem toma antialérgico conhece bem a sensação), distúrbios de humor e perda da capacidade de concentração.

Em crianças com idade escolar, essas reações podem acabar prejudicando o desempenho. Dessa maneira, usar um estimulador de apetite requer acompanhamento médico e equilíbrio. Então, você pode ajudar na alimentação das crianças sem deixar outras áreas desfalcadas.

Os estimuladores de apetites devem ser usados com cautela

O mais importante sobre os estimuladores de apetite, é entender que precisamos de um cuidado especial para administrá-los. Eles são um tratamento de suporte, e não a cura para a falta de apetite das crianças. Usar esses medicamentos deve ser somente para auxiliar em outros tipos de medicação.

Algumas mamães têm uma ideia errada sobre a quantidade de comida que os filhos consomem. Crianças possuem diferentes tipos corporais e necessidades metabólicas. Não é porque o filho da vizinha tem um peso maior, que ele seja saudável e seu filho não. A comparação nesse momento pode ser mais prejudicial do que benéfica.

Alguns especialistas afirmam que as mães possuem a tendência de sempre achar que os filhos estão abaixo do peso. Assim, crianças mais magras não estão necessariamente com problemas alimentares. Lembre sempre que nessa idade eles têm um ritmo muito acelerado e um gasto de energia grande. Por isso, podem manter o peso nessas condições.

Na hora de entender qual a real necessidade alimentar das suas crianças, é importante sempre o acompanhamento médico. Somente um profissional pode te dar o direcionamento para saber se existe ou não alguma deficiência alimentar, bem como determinar se é uma situação em que os estimuladores de apetite são necessários.

Em algumas idades, a perda de apetite é normal

A partir dos 2 anos de idade, o crescimento das crianças dá uma desacelerada. Antes desse período, o corpo dos bebês passa por diversas mudanças, que acabam precisando de um pouco mais de energia. A maneira com que o corpo obtém essa energia é pela alimentação.

Por isso, quando essa fase passa, pode acontecer uma diminuição do apetite, junto com o crescimento que desacelera. Então, em condições normais, esse já é um processo esperado para a maioria das crianças dessa idade. E outros fatores também podem influenciar nesse momento.

Por exemplo, o fato de que as crianças dessa idade têm um interesse muito grande pelo ambiente. Como tudo é novo, elas acabam ficando mais interessadas em explorar tudo ao seu redor. Com isso, a alimentação acaba entrando num plano secundário de importância para bebês nessa idade.

Ainda, alterações de saúde como resfriados, gripes e outras doenças podem diminuir o apetite. Além disso, é importante entender que o corpo do seu bebê vai ter mudanças importantes que podem influenciar na hora de comer. Um bom exemplo disso é a perda dos dentes para a troca pela dentição permanente.

Até a puberdade, o ritmo de crescimento permanece praticamente o mesmo. Porém, quando os hormônios começam a promover as mudanças do corpo, pode surgir um aumento grande do apetite. E, novamente, gostaríamos de lembrar que tudo isso é um processo normal, de acordo com o desenvolvimento natural de crianças e adolescentes.

Sinais que você deve ficar alerta

Existem alguns sinais bem clássicos que podem te ajudar a dar uma noção de que existe algum problema ou não. Eles podem te ajudar a entender se é a hora de procurar um especialista, porque a alimentação do seu filho não anda bem. Principalmente agora que você já aprendeu que a falta de apetite em alguns casos é normal.

Um dos principais sinais é a sonolência, com palidez e falta de disposição. A maioria das crianças têm um pique gigante, e você como mãe conhece o ritmo do seu bebê ao longo do dia. Por isso, se sentir que de repente a criança está mais apática e quietinha, pode ser falta de nutrientes importantes como cálcio, ferro, vitaminas e zinco.

O comportamento da criança antes e durante a alimentação também pode ser um sinal importante. Algumas crianças usam como chantagem emocional, ou mesmo se recusam a comer como forma de protesto. Por isso, antes de mais nada, é importante identificar quais os problemas que estão levando esse comportamento a ocorrer.

Outro sinal que pode te ajudar a saber se tem algo errado é o aparecimento dessa falta de apetite. Se seu filho parou de comer de repente, ou está há muito tempo com o apetite prejudicado, sinal vermelho! Essas alterações bruscas no apetite podem ter causas mais graves, como problemas digestivos ou de mastigação e até doenças infecciosas mais sérias.

Além disso, o momento em que a criança está pode influenciar diretamente no apetite. Então, verifique acontecimentos que possam afetar o lado emocional do seu filho. Separações, mudanças de rotina e até mesmo abusos psicológicos e emocionais. Por isso, mantenha a atenção no apetite, mas também no ambiente onde seu filho está inserido.

Dicas para aumentar o apetite da criança

Antes de usar os estimulantes de apetite, é muito mais importante tentar usar outras técnicas para ajudar no desenvolvimento da alimentação. Dessa maneira, os medicamentos devem ser o último recurso. Mas vale lembrar que as dicas deste artigo não são receitas milagrosas e que você pode precisar de algum tempo até que comecem a funcionar direito.

Primeiro, é importante tornar o ato de comer um momento prazeroso para crianças. Esqueça a ideia de que com comida não se brinca! Eles precisam de diversão para se sentirem mais atraídos na hora de comer. Então, seja criativa e traga cores, formas, brincadeiras e historinhas com os alimentos.

Outra dica importante é estimular a criança a experimentar, sem forçá-la a nada. Apresente diferentes texturas, sabores e vá incorporando alimentos diferentes aos poucos e de acordo com a aceitação. Vale a pena você e seus filhos pensarem juntos nos cardápios, e até prepararem as refeições juntos. O contato direto com a comida pode ajudar a estimular o apetite.

Além disso, você pode levar a criança junto para o supermercado. Lá, aproveite para conversar sobre os alimentos, a importância e quais as preferências do seu filho. Essa relação pode ajudar muito na hora de comer, aumentando o apetite. As crianças precisam ter participação ativa nos alimentos que irão consumir.

O importante, no final de tudo, é que os pequenos estejam satisfeitos e saudáveis depois das refeições. Manter um cardápio diverso e equilibrado é um dos grandes desafios da maternidade. Por isso, estudar métodos para ajudar os filhos a se alimentarem melhor pode ser de grande valia para todos os papais e mamães!


Gostou deste artigo?